A análise pretendia examinar a capacidade de cinco browsers diferentes de protegerem os utilizadores dos chamados "ataques de engenharia social", usando nomes e marcas conhecidas ou tirando partido de fraquezas pessoais dos internautas.
Os browsers avaliados eram o Internet Explorer da Microsoft, o Safari 5 da Apple, Chrome 12 da Google, Firefox 4 da Mozilla e o Opera 11, mas não é explicado porque não foram utilizadas as versões mais recentes, nomeadamente do Firefox que já está na versão 6.
A taxa de bloqueio dos browsers a este tipo de malware variou entre 6 % no caso do Opera 11 e 99% do IE9, mas esta taxa variou nas análises específicas realizadas na Ásia e na Europa, onde os resultados do browser da Microsoft se ficaram por 95 e 92%, respetivamente.
No relatório, que pode ser consultado gratuitamente através deste link, o NSS Labs lembra que este tipo de ataques é um problema global, que vitima mais de um terço dos utilizadores de Internet. Segundo dados recentes, para cada utilizador o risco de fazer download de malware é quatro vezes mais elevado do que o existente numa falha de software explorada por hackers.
A análise escolheu alguns endereços Web que poderiam implicar riscos significativos e seguiu o mesmo método de relatórios anteriormente realizados.
O NSS Labs destaca o sistema de filtragem de SmartScreen do Internet explorer como mais eficiente, através da combinação do filtro de reputação de URLs SmartScreen e do Application Reputation, sublinhando que desta forma o IE9 "oferece a melhor proteção de um browser contra malware que recorre a métodos de engenharia social.
Globalmente a maioria dos browsers melhoraram resultados face à análise do ano passado, na qual o IE9 já liderava, mas o Safari e o Firefox mostraram desta vez menor eficiência, embora a versão testada do Safari fosse a 5, enquanto a do Firefox era ainda a 3.6.15, que a própria Mozilla continua a apontar como mais estável.
Segundo a StatCounter, em Junho o browser da Microsoft liderava em quota de mercado, mas apenas quando consideradas todas as versões, já que o IE9 tinha sido identificado em pouco mais de 4% dos computadores de internautas. Na mesma data o Firefox 4 tinha atingido uma quota de 14,2% no mercado mundial.
Fonte: Sapo TEK - http://tek.sapo.pt/noticias/internet/ie_9_e_o_browser_mais_seguro_no_bloqueio_a_ma_1177970.html
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