quarta-feira, 25 de agosto de 2010

Incêndio do Chiado - 22 anos

        Não sei se se lembram ou se já eram nascidos, mas hoje, 25 de Agosto, faz anos do grande incêndio no século XX em Lisboa (foi no ano de 1988), que destruiu muitos edifícios desta cidade entre os quais o mais conhecido Os Armazéns do Grandela.   

      As chamas destruíram uma parte importante do centro de Lisboa. Duas décadas depois do grande incêndio do Chiado, a data que marcou a história recente da capital portuguesa. Muitos viveram de perto esta tragédia, outros têm memória do difícil combate às chamas ou da complexa reconstrução desta zona da cidade.
     O incêndio do Chiado de 1988 deu-se na madrugada, pelas 4.30h, quando segundo testemunhos da época o fogo deflagrou numa montra dos Armazéns Grandela. Em meia hora este edifício foi destruído pelas chamas. Os bombeiros foram avisados às 5.15h chegando ao local em poucos minutos, quando o fogo se tinha já alastrado para o outro lado da rua do Carmo, através dos estores do penúltimo andar dos Armazéns. 
     Com o incêndio do Chiado uma parte da cidade nobre, elegante e comercial do século XIX, referenciada tantas vezes nas obras dos escritores Eça de Queirós, Camilo Castelo Branco, Ramalho Ortigão ou Bulhão Pato, perdeu-se e com ela desapareciam: na rua do Carmo, os Armazéns Grandela de 1894 e do Chiado de 1905, a charcutaria de luxo Martins e Costa de 1914, a Perfumaria da Moda de 1909; na rua Garrett, as casas José Alexandre de 1833, Eduardo Martins de 1889 e Jerónimo Martins, esta última em actividade desde 1792; e na rua Nova do Almada, a Valentim de Carvalho de 1920, a pastelaria Ferrari, fundada em 1827, e principalmente a Casa Batalha de 1635, o estabelecimento comercial mais antigo da cidade e do país. 

Fontes: Sic online (Noticias a toda a hora)
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