Os postos de trabalho que permitem trabalhar em casa com as ferramentas informáticas do escritório são uma realidade muito disseminada em determinados países, mas em Portugal ainda têm muito espaço para crescer, o que não quer dizer que não existam iniciativas válidas.
O projecto de teletrabalho da MCall empresa de prestação de serviços de Centro de Contacto do Grupo Brisa, iniciou-se há cerca de um ano, com base numa experiência piloto que envolveu, numa fase preliminar, três dos seus mais antigos e experientes colaboradores.
O sucesso verificado no projecto levou a MCall a criar as condições para que, nesta fase, cerca de 10% dos seus mais de 120 colaboradores possam optar por uma situação de teletrabalho.
O objectivo, contudo, é ir mais além, estando traçada para este ano uma estratégia de ampliação do número de posições a operar virtualmente em regime de teletrabalho, como explicou Margarida Charters, directora-geral da MCall, em entrevista ao TeK.
TeK: A adesão partiu dos funcionários ou de sugestão vossa?
Margarida Charters: O projecto nasceu da própria necessidade de crescimento da empresa, para além das suas fronteiras físicas. Apesar da crise que se tem vivido, a Mcall tem registado nos últimos anos, um forte crescimento da sua actividade, o que levou a que rapidamente todas as nossas posições de tele-operação estivessem ocupadas com projectos em curso.
Perante esta dificuldade de ampliar a capacidade produtiva, através da criatividade surgiu a ideia de se operar em teletrabalho, à semelhança do que era feito em outros países, como Estados Unidos, Brasil, Holanda, Itália e Espanha.
A iniciativa partiu da MCall e a adesão dos colaboradores tem sido muito positiva.
TeK: Que balanço fazem destes primeiros 12 meses?
Margarida Charters: O resultado não poderia ter sido melhor, pois as vantagens do teletrabalho são claras e mensuráveis, tanto para a empresa, como para os colaboradores.
Nas entrevistas e visitas regulares que fazemos aos colaboradores em teletrabalho, percebemos que o seu grau de satisfação com a solução é elevado. Mencionam uma melhoria significativa da qualidade de vida, no seu estado de espírito geral e redução do stress diário no trânsito, assim como uma maior disponibilidade de tempo para dedicar a outras actividades.
A redução de custos é outro factor positivo, tanto para a MCall (ex. infraestrutura e espaço) como para o colaborador (ex. transportes).
Assim, para a empresa, o teletrabalho trouxe muitos outros benefícios. Por um lado, permitindo um maior crescimento, com rapidez, flexibilidade e facilidade, com economias de escala muito significativas, e por outro conseguiu-se um maior ganho de produtividade (ex. redução dos tempos de conversação), redução significativa das taxas de absentismo (inexistência de atrasos e menos faltas).
Os operadores em regime de teletrabalho são seleccionados de acordo com o seu empenho, experiência e dedicação. A confiança com que a empresa os distingue, constitui seguramente um forte factor de motivação e de retenção de talentos.
TeK : Quais as funções deste contact center?
Margarida Charters: Actualmente, os operadores em regime de teletrabalho estão em grande parte dedicados ao atendimento da Via Verde Portugal, sendo no entanto possível alargar para outros clientes.
TeK: Quais as tecnologias envolvidas? O que é que os funcionários têm consigo em casa?
Margarida Charters: Para o projecto teletrabalho, a Mcall elegeu a solução Altitude uCI de gestão da interacção com clientes e a plataforma de comunicações IP, Altitude vBox, da Altitude Software.
As soluções revelaram-se completamente adequadas para garantir a integração dos postos de trabalho nos domicílios dos agentes, permitindo aos colaboradores neste regime beneficiarem de todas as funcionalidades existentes no Centro de Contacto.
Ao nível da Supervisão, o controlo da operação das posições em teletrabalho é efectuado, exactamente como se tratassem de postos locais.
Para a actividade em teletrabalho, a empresa disponibiliza o KIT de Agente em Domicílio, composto por: PC portátil, head set, adaptador de telefone, modem ADSL, telefone, licença Altitude de agente, acesso ADSL e cadeira de operador.
No âmbito do nosso Programa de Qualidade, foi desenvolvido um Manual de Teletrabalho, que define claramente as regras de funcionamento, assim como aspectos da legislação específica de Teletrabalho.
Para colmatar o isolamento do colaborador, que era apontado como um ponto negativo, a MCall criou regras específicas que incluem visitas periódicas do Departamento de Operações aos domicílios, assim como vindas periódicas dos colaboradores à empresa.
TeK: Como pensam fazer evoluir este projecto?
Margarida Charters: Estamos a apostar no crescimento sustentado do teletrabalho, em linha com a estratégia do Grupo para os próximos anos.
http://tek.sapo.pt/opiniao/as_vantagens_do_teletrabalho_sao_claras_e_me_1146286.html
segunda-feira, 25 de abril de 2011
Usar o Kindle para ir à biblioteca
O serviço chama-se Library Lending, vai estar acessível para todas as gerações de dispositivos e aplicações Kindle e colocará à disposição dos norte-americanos, "mercado" ao qual está circunscrito (pelo menos por enquanto), livros provenientes de mais de 11 mil bibliotecas.
"Os nossos clientes poderão pedir determinado livro na biblioteca mais próxima e começar a lê-lo a partir de qualquer dispositivo Kindle ou aplicação gratuita para Android, iPad, iPod touch, iPhone, PC, Mac, BlackBerry ou Windows Phone", refere a gigante do comércio electrónico no comunicado onde anuncia o novo serviço.
A Amazon destaca a importância da tecnologia Whispersync, que permite sincronizar leituras entre dispositivos diferentes e fazer notas à margem dos ebooks consultados, e que será integrada no novo serviço. Tal significa que os utilizadores poderão sincronizar dados de leitura, assim como fazer anotações nos livros digitais pedidos às bibliotecas.
"Os livros requisitados mais do que uma vez ou consultados num primeiro momento a partir de uma biblioteca e depois adquiridos mantêm as anotações e bookmarks do utilizador", explica a retalhista.
Sobre o mesmo assunto, a Amazon assegura que essas anotações não poderão ser vistas por outras pessoas que requisitem o mesmo ebook. "Mas se consultar o livro mais do que uma vez ou, consequentemente, se o comprar, as suas notas estarão lá tal como as deixou perfeitamente 'Whispersincronizadas'".
Recorde-se que a gama de dispositivos Kindle cresceu recentemente com o lançamento do Kindle with Special Offers, um leitor de ebooks de preço reduzido (mas não muito) graças à integração de publicidade.
http://tek.sapo.pt/noticias/computadores/usar_o_kindle_para_ir_a_biblioteca_1146398.html
"Os nossos clientes poderão pedir determinado livro na biblioteca mais próxima e começar a lê-lo a partir de qualquer dispositivo Kindle ou aplicação gratuita para Android, iPad, iPod touch, iPhone, PC, Mac, BlackBerry ou Windows Phone", refere a gigante do comércio electrónico no comunicado onde anuncia o novo serviço.
A Amazon destaca a importância da tecnologia Whispersync, que permite sincronizar leituras entre dispositivos diferentes e fazer notas à margem dos ebooks consultados, e que será integrada no novo serviço. Tal significa que os utilizadores poderão sincronizar dados de leitura, assim como fazer anotações nos livros digitais pedidos às bibliotecas.
"Os livros requisitados mais do que uma vez ou consultados num primeiro momento a partir de uma biblioteca e depois adquiridos mantêm as anotações e bookmarks do utilizador", explica a retalhista.
Sobre o mesmo assunto, a Amazon assegura que essas anotações não poderão ser vistas por outras pessoas que requisitem o mesmo ebook. "Mas se consultar o livro mais do que uma vez ou, consequentemente, se o comprar, as suas notas estarão lá tal como as deixou perfeitamente 'Whispersincronizadas'".
Recorde-se que a gama de dispositivos Kindle cresceu recentemente com o lançamento do Kindle with Special Offers, um leitor de ebooks de preço reduzido (mas não muito) graças à integração de publicidade.
http://tek.sapo.pt/noticias/computadores/usar_o_kindle_para_ir_a_biblioteca_1146398.html
iPhone guarda "secretamente" localização dos utilizadores
A você que tem um deste aparelhos...
Equipamentos da Apple com conectividade 3G, como o iPhone e iPad, estarão a registar, sem conhecimento ou autorização dos proprietários, a localização geográfica de quem os utiliza. O alerta partiu de dois especialistas que criaram uma aplicação para mostrar aos utilizadores os dados que estão a ser recolhidos pelos telefones.
O assunto tem feito correr linhas de tinta na imprensa especializada nos últimos dias, por levantar preocupações com relação à salvaguarda da privacidade de quem usa os dispositivos - e os leva consigo para onde quer que vá.
Segundo a informação disponibilizada, os dispositivos, com conectividade 3G e versões 4 ou posteriores do iOS, armazenam num ficheiro as coordenadas geográficas dos locais por onde se passa, bem como um número que indica o momento em que estas foram captadas.
De cada vez que os telefones e tablets são ligados ao computador e sincronizados com o iTunes, o ficheiro é copiado, ficando disponível também nesse suporte. Um dos problemas prende-se com o facto de os dados serem guardados no computador num formato fácil de ler, que qualquer outro programa ou utilizador com acesso à máquina podem ver.
A equipa que desenvolveu a aplicação - composta por um engenheiro de software (ex-funcionário da Apple) e um astrónomo que escreveu dois livros técnicos sobre o iPhone - afirma, no entanto, que o acesso ao ficheiro exige alguns conhecimentos técnicos, pelo que não estará ao alcance de todos os utilizadores.
Os especialistas especulam sobre a possibilidade de o ficheiro se destinar a uma funcionalidade a lançar pela Apple, mas a empresa ainda não fez comentários sobre o caso.
http://tek.sapo.pt/noticias/computadores/iphone_guarda_secretamente_localizacao_dos_ut_1146524.html#
Equipamentos da Apple com conectividade 3G, como o iPhone e iPad, estarão a registar, sem conhecimento ou autorização dos proprietários, a localização geográfica de quem os utiliza. O alerta partiu de dois especialistas que criaram uma aplicação para mostrar aos utilizadores os dados que estão a ser recolhidos pelos telefones.
O assunto tem feito correr linhas de tinta na imprensa especializada nos últimos dias, por levantar preocupações com relação à salvaguarda da privacidade de quem usa os dispositivos - e os leva consigo para onde quer que vá.
Segundo a informação disponibilizada, os dispositivos, com conectividade 3G e versões 4 ou posteriores do iOS, armazenam num ficheiro as coordenadas geográficas dos locais por onde se passa, bem como um número que indica o momento em que estas foram captadas.
De cada vez que os telefones e tablets são ligados ao computador e sincronizados com o iTunes, o ficheiro é copiado, ficando disponível também nesse suporte. Um dos problemas prende-se com o facto de os dados serem guardados no computador num formato fácil de ler, que qualquer outro programa ou utilizador com acesso à máquina podem ver.
A equipa que desenvolveu a aplicação - composta por um engenheiro de software (ex-funcionário da Apple) e um astrónomo que escreveu dois livros técnicos sobre o iPhone - afirma, no entanto, que o acesso ao ficheiro exige alguns conhecimentos técnicos, pelo que não estará ao alcance de todos os utilizadores.
Os especialistas especulam sobre a possibilidade de o ficheiro se destinar a uma funcionalidade a lançar pela Apple, mas a empresa ainda não fez comentários sobre o caso.
http://tek.sapo.pt/noticias/computadores/iphone_guarda_secretamente_localizacao_dos_ut_1146524.html#
sexta-feira, 15 de abril de 2011
Brasil quer ter Internet mais rápida por 35 reais
O Governo brasileiro quer aumentar a velocidade mínima de ligação à Internet imposta no programa interno para a banda larga (PNBL). O executivo estava em negociações com as operadoras locais para uma oferta com uma taxa de transmissão de 600 kbps que Dilma Rousseff quer agora ver crescer para 1 Mbps, em troca dos mesmos 35 reais estabelecidos inicialmente.
A presidente do Brasil quer que o Governo tome como referência países como os Estados Unidos, onde Barack Obama anunciou a ligações a 1 Gbps em instalações públicas, ou a Coreia do Sul, considerada a campeã em velocidade na Internet.
"Achamos que o Brasil não deve contentar-se apenas em expandir o acesso da população à Internet sem atingir velocidades de ligação próximas aos níveis internacionais", salientou o ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, citado pela Imprensa local.
O responsável político acrescentou igualmente que o país não pode ficar apenas pelo limite mínimo colocado. "Temos que fazer a disseminação rápida da Internet, mas, além disso, temos que estar preparados para dar um salto. O Brasil tem que ter como parâmetro os países que estão lá na frente".
A sugestão de alteração dos limites de velocidade que serão impostos às operadoras por parte de Dilma Roussef obrigou ao adiamento da entrada em vigor do chamado Plano Geral de Metas de Universalização da Telefonia (PGMU) para o próximo dia 30 de Junho.
Será a partir dessa data que os brasileiros vão poder passar a contratar acesso à Internet a pelo menos 1 Gbps, em troca de 35 reais por mês (cerca de 13 euros), a operadoras como a Oi, a Telefónica ou a Embratel.
http://tek.sapo.pt/noticias/telecomunicacoes/brasil_quer_ter_internet_mais_rapida_por_35_r_1145344.html#
A presidente do Brasil quer que o Governo tome como referência países como os Estados Unidos, onde Barack Obama anunciou a ligações a 1 Gbps em instalações públicas, ou a Coreia do Sul, considerada a campeã em velocidade na Internet.
"Achamos que o Brasil não deve contentar-se apenas em expandir o acesso da população à Internet sem atingir velocidades de ligação próximas aos níveis internacionais", salientou o ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, citado pela Imprensa local.
O responsável político acrescentou igualmente que o país não pode ficar apenas pelo limite mínimo colocado. "Temos que fazer a disseminação rápida da Internet, mas, além disso, temos que estar preparados para dar um salto. O Brasil tem que ter como parâmetro os países que estão lá na frente".
A sugestão de alteração dos limites de velocidade que serão impostos às operadoras por parte de Dilma Roussef obrigou ao adiamento da entrada em vigor do chamado Plano Geral de Metas de Universalização da Telefonia (PGMU) para o próximo dia 30 de Junho.
Será a partir dessa data que os brasileiros vão poder passar a contratar acesso à Internet a pelo menos 1 Gbps, em troca de 35 reais por mês (cerca de 13 euros), a operadoras como a Oi, a Telefónica ou a Embratel.
http://tek.sapo.pt/noticias/telecomunicacoes/brasil_quer_ter_internet_mais_rapida_por_35_r_1145344.html#
quarta-feira, 6 de abril de 2011
Esse país...
É verdade, vejam bem onde chegamos sem termos politicos e governantes como deve ser...
se os tivessemos não havia p....a que nos metesse medo.
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Finalmente não falam mal deste País........
Eu conheço um país que em 30 anos passou de uma das piores taxas de mortalidade infantil (80 por mil) para a quarta mais baixa taxa a nível mundial (3 por mil).
Que em oito anos construiu o segundo mais importante registo europeu de dadores de medula óssea, indispensável no combate às doenças leucémicas.
Que é líder mundial no transplante de fígado e está em segundo lugar no transplante de rins.
Que é líder mundial na aplicação de implantes imediatos e próteses dentárias fixas para desdentados totais.
Eu conheço um país que tem uma empresa que desenvolveu um software para eliminação do papel enquanto suporte do registo clínico nos hospitais (Alert), outra que é uma das maiores empresas ibéricas na informatização de farmácias (Glint) e outra que inventou o primeiro antiepilético de raiz portuguesa (Bial).
Eu conheço um país que é líder mundial no sector da energia renovável e o quarto maior produtor de energia eólica do mundo, que também está a construir o maior plano de barragens (dez) a nível europeu (EDP).
Eu conheço um país que inventou e desenvolveu o primeiro sistema mundial de pagamentos pré-pagos para telemóveis (PT), que é líder mundial em software de identificação (NDrive), que tem uma empresa que corrige e detecta as falhas do sistema informático da Nasa (Critical)e que tem a melhor incubadora de empresas do mundo (Instituto Pedro Nunes da Universidade de Coimbra) Eu conheço um país que calça cem milhões de pessoas em todo o mundo e que produz o segundo calçado mais caro a nível planetário, logo a seguir ao italiano.
E que fabrica lençóis inovadores, com diferentes odores e propriedades anti-germes, onde dormem, por exemplo, 30 milhões de americanos. Eu conheço um país que é o «state of art» nos moldes de plástico e líder mundial de tecnologia de transformadores de energia (Efacec) e que revolucionou o conceito do papel higiénico(Renova).
Eu conheço um país que tem um dos melhores sistemas de Multibanco a nível mundial e que desenvolveu um sistema inovador de pagar nas portagens das auto-estradas (Via Verde).
Eu conheço um país que revolucionou o sector da distribuição, que ganha prémios pela construção de centros comerciais noutros países (Sonae Sierra) e que lidera destacadíssimo o sector do «hard-discount» na Polónia (Jerónimo Martins).
Eu conheço um país que fabrica os fatos de banho que pulverizaram recordes nos Jogos Olímpicos de Pequim, que vestiu dez das selecções hípicas que estiveram nesses Jogos, que é o maior produtor mundial de caiaques para desporto, que tem uma das melhores seleções de futebol do mundo, o melhor treinador do planeta (José Mourinho) e um dos melhores jogadores (Cristiano Ronaldo).
Eu conheço um país que tem um Prémio Nobel da Literatura (José Saramago), uma das mais notáveis intérpretes de Mozart (Maria João Pires) e vários pintores e escultores reconhecidos internacionalmente (Paula Rego, Júlio Pomar, Maria Helena Vieira da Silva, João Cutileiro). O leitor, possivelmente, não reconhece neste país aquele em que vive ou que se prepara para visitar.
Este país é Portugal.
Tem tudo o que está escrito acima, mais um sol maravilhoso, uma luz deslumbrante, praias fabulosas, óptima gastronomia.
Benvindo a este país que não conhece: PORTUGAL.
Acredita agora que se não tivessemos tanto chulo a mamar à conta do ZÉ seriamos um grande país?
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