quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

Ensino Particular: governo vai pagar 80.080 euros por turma e por ano a partir do próximo ano lectivo

As escolas privadas com contrato de associação vão receber a partir do próximo ano letivo80.080 euros por ano e por cada turma que seja objeto de financiamento, segundo uma portaria do ministério da educação hoje divulgada.
O diploma, que estabelece as regras de financiamento dos estabelecimentos do ensino particular e cooperativo com contrato de associação, define que "o apoio financeiro a conceder, no âmbito de contratos de associação, consiste na atribuição de um subsídio anual por turma fixado em € 80 080".
No entanto, "em casos excecionais e devidamente fundamentados", no ano letivo de 2011/2012, o Estado pode conceder "um reforço de subsídio por turma, nunca superior a cinco por cento" daquele valor.
A portaria estabelece ainda que sempre que o número de alunos de uma turma seja inferior a 20, o valor do subsídio anual é alvo de uma redução, definida em 3,5 por cento por cada aluno abaixo daquele limite.
O diploma prevê um regime transitório, estipulando que para o período entre 01 de janeiro e 31 de agosto de 2011 o valor do subsidio é de 57.857 euros por turma, o que significa que se fossem tidos em conta os normais 14 meses o valor anual por turma seria de 90.000 euros.
O Ministério da Educação compromete-se ainda a apresentar no prazo de 30 dias, a contar a partir de quinta-feira, um estudo da rede escolar com uma proposta de número de turmas para as escolas com contrato de associação.
O Governo pretende começar já em janeiro a rever e a reavaliar os 93 contratos de associação com escolas particulares atualmente existentes, tendo em conta se a oferta da rede pública é ou não suficiente, baseando o modelo de apoio no princípio do financiamento por turma.
"Dos contratos de associação constam o número de turmas objeto de financiamento, os montantes, as condições e as modalidades dos pagamentos. Os contratos de associação garantem o financiamento das turmas por eles abrangidas até à conclusão do respetivo ciclo de ensino", lê-se na portaria.
"Com o fim da renovação automática dos contratos celebrados com as escolas privadas, o Estado pode agora avaliar a necessidade da sua manutenção e, desta forma, gerir de forma mais racional e criteriosa os recursos financeiros públicos. A estabilidade das condições oferecidas aos alunos encontra-se assegurada", acrescenta.
A portaria é hoje publicada em Diário da República e entra em vigor na quinta-feira.
*** Este texto foi escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico ***

Ensino: presidente da Associação Portuguesa de Escolas Católicas teria preferido veto de Cavaco Silva

Em causa está o novo diploma regula o apoio do Estado aos estabelecimentos do ensino particular e cooperativo

O presidente da Associação Portuguesa de Escolas Católicas (APEC) teria preferido um veto de Cavaco Silva ao novo diploma regula o apoio do Estado aos estabelecimentos do ensino particular e cooperativo, promulgado a 27 de Dezembro.

Em declarações à Agência ECCLESIA, o padre Querubim Silva, diz confiar no “bom senso” do presidente da República, mas considera que “as esperanças são muito escassas” numa melhoria da política do Governo para o sector privado.

Desconhecendo o conteúdo do diploma, o sacerdote apenas teve acesso às “justificações da presidência da República”, lamentando que as anunciadas alterações permaneçam “no segredo dos deuses”.

Defensor da “liberdade de aprender e ensinar”, o sacerdote de Aveiro fala numa “perspectiva de uma invasão totalitária do sistema educativo estatal” que “aniquilará qualquer hipótese de iniciativa da sociedade civil”.

O presidente da República, Aníbal Cavaco Silva, assegurou que o “novo texto” assegura “os princípios de “estabilidade contratual e de confiança”.

Perante a escassez de informação, o Presidente da APEC veria com “bons olhos um veto” do presidente da República.

O assunto deveria ser “discutido amplamente e com tempo” e os parceiros na negociação “deveriam ser devidamente informados”, refere o padre Querubim Silva.

Em comunicado divulgado pelo site da presidência, sublinha-se que “na sequência de um diálogo estabelecido entre a Presidência da República e o Governo”, foi apresentado um diploma que “acolhe com razoabilidade os princípios de estabilidade contratual e de confiança que devem estar presentes numa matéria de tão grande relevância”.

Para o presidente da APEC, a questão “dos custos é apenas um pretexto” porque a parte governamental “não está disponível para uma avaliação clara” sobre este assunto.

Na Comissão Parlamentar de Educação foi proposto um grupo de trabalho que “avaliasse com isenção os custos e foi vetado”, lamenta.

O padre Querubim Silva considera uma “falácia” a afirmação do primeiro-ministro, José Sócrates, para quem é a Escola pública que “garante a equidade de acesso ao ensino de todos os portugueses” e condena “a batuta de um projecto educativo único”.

“Já tivemos presidentes de todos portugueses em ditadura educativa”, refere ainda.

O Ministério da Educação adiantou que o diploma promulgado pelo presidente da República “permitirá avaliar e renegociar os contratos de associação realizados com os estabelecimentos de ensino particular e cooperativo, deixando estes contratos de se renovarem automaticamente”.

Em comunicado, o Ministério considera que “o diploma assegura ainda a estabilidade no processo educativo, permitindo aos alunos o completamento do ciclo de ensino no estabelecimento que frequentam”.

Cavaco Silva manifestou “reservas quanto a algumas soluções contidas no diploma” e assinala agora que “o novo quadro legal não contém matéria que afecte as negociações em curso para determinação do financiamento destes estabelecimentos de ensino, pelo que não está em causa a introdução de imprevisibilidade nas relações contratuais vigentes”.

Para o Padre Querubim Silva, esta justificação não colhe, prevendo para o sector particular e cooperativo do ensino um “futuro sombrio”.
Fonte: Agência Ecclesia

domingo, 12 de dezembro de 2010

Mensagem do Director Pedagógico do Externato de Penafirme 11/12/2010

     Após uma tarde e principio de noite de apelo urgente à população, Pais, Alunos, Funcionários, Amigos do Externato, etc., o senhor director no momento do acender as velas e meditação dirigiu-se aos presentes com as seguintes palavras:

"Meus amigos,
     O que se passa no nosso país, respeitante ao Decreto-lei aprovado no Conselho de Ministros do passado quatro de Novembro, tão defendido por uns quantos e tão atacado por nós, não é senão um embate de duas posições ideológicas adversas.
     Uma posição estatizante, centralizadora, que tem vigorado neste país há séculos com a conivência duma sociedade, poder-se-ia quase dizer “alienada” que se remete para os ditos habituais “são todos os mesmos” “são uns gulosos” etc., e que, na sua ingenuidade, encolhe os ombros e deixa andar... Esta situação foi habilmente aproveitada por ditadores e demagogos. Ela é vantajosa para a classe dominante, seus filhos e netos que cuidam bem da sua argúcia e conhecimentos, nas melhores escolas.
     Do outro lado, temos a tentativa, e oxalá que não falhe, de se conseguir, finalmente, a última das grandes liberdades:
“Liberdade de Aprender e Ensinar”
     O ponto 3 do Artigo 26º da Declaração Universal dos Direitos do Homem estabelece:
“Aos pais pertence a prioridade do direito de escolher o género de educação a dar aos filhos.” A nossa Constituição não podia deixar de reconhecer “a liberdade de aprender e ensinar”, no seu artigo 43º. Mas, no 75º, contraditoriamente, parece atribuir ao Estado o monopólio educativo quando diz:
“ O Estado criará uma rede de estabelecimentos de ensino que cubra as necessidades de toda a população.”
     As duas orientações só são conciliáveis, percebendo que “público” é todo o estabelecimento aberto a todos, independentemente de ser estatal ou privado.
      O Estado não tem senão que garantir que todos possam aceder à educação, nas melhores condições.
     O Externato de Penafirme é um bom exemplo deste serviço público que, embora com um Projecto Educativo, apontando para valores do Evangelho, a todos tem acolhido com tolerância e respeito, mas incentivando a fazer caminho, como pessoa para viver em comunidade.
     Se o Estado fizer bem o que lhe compete em exclusivo: regular, financiar e fiscalizar; é a qualidade de cada Escola estatal ou privada, que tem de esperar. Ora está provado que o ser humano, nas mais diversas situações, precisa de ser estimulado, quer pelo enquadramento organizativo quer pela sã concorrência.
     As escolas em Contrato de Associação, as de Contrato Simples e as de Patrocínio, colocam-se nos Rankings, entre as melhores.
     De modo que, temos de concluir: este ataque legislativo inesperado, é puramente irracional; ditado por razões indizíveis.
     Há uns anos, em França, quando houve tentativa semelhante, um milhão de pessoas manifestaram-se contra. Os franceses manifestaram-se pela continuação do sistema de contratos de que copiámos os nossos. Anos depois, também exigiram a continuação da escola estatal. São ambos os modelos que vigoram em França. Porque não em Portugal?
     Na vizinha Espanha, e especificamente na Comunidade Urbana de Madrid, a sua presidente dá Contrato equivalente ao nosso de Associação a toda a escola privada que o requeira (isto actualmente!).
     O Primeiro Ministro, ontem, no Parlamento, evocava a “equidade” como sinal distintivo da Escola Estatal (“pública” na sua linguagem).
     E a “liberdade” Sr. Primeiro Ministro? Em resposta ao Dr. Paulo Portas já respondera na campanha para as legislativas que a “liberdade de escolha (da escola) é pura demagogia”. Faz-me lembrar antigos regimes que consideravam a democracia desapropriada ao povo português.
     Claro que sei que em tudo na vida a liberdade tem um limite, mas deve ser uma meta para onde se caminha com responsabilidade, respeito e também com a atenção vigilante do Estado, sem favoritismos nem perseguições.
     No Externato, temos muitos alunos cujos pais alteraram a sua vida para, legalmente, aqui frequentarem a escola; temos muitos professores e funcionários que perspectivaram as suas vidas no suposto da segurança e estabilidade do próprio Externato. Suposição que a legislação e jurisprudência consolidaram e que da noite para o dia são postas em causa.
     O Decreto-Lei 553/80 de 21 de Novembro é trabalho duma vasta equipa liderada pelo então Secretário de Estado da Educação Engenheiro Roberto Carneiro. E foi defendido, pessoalmente, perante o Conselho da Revolução, que funcionava como Tribunal Constitucional, pelo próprio Dr. Francisco Sá Carneiro.
Com ele rasgou-se uma tradição secular monopolizadora do ensino e que ainda se sustentou durante trinta anos.
     Estamos na hora da decisão: ou prosseguimos revigorados, graças à intervenção da Nova Sociedade mais que nunca informada, ou morremos às mãos deste novo Estado Centralizador e Monopolizador, no campo educativo. É hora de afirmar que queremos um melhor Estado e menos Estado. Leis mais duradouras porque mais perfeitas, menos demagogia e mais cuidado do Bem Comum. Queremos uma sociedade mais respeitada, mais interventiva que não se ludibrie com meias verdades.
É que as meias verdades, muito usadas neste debate, podem ser bem piores que a mentira como dizia o poeta António Aleixo.
P’rá mentira ser segura
e atingir profundidade
tem que trazer à mistura,
qualquer coisa de verdade.
     Sendo a confiança absolutamente essencial, nas relações da Sociedade com o Governo e das Escolas com o Ministério, a transparência e a verdade têm de vigorar permanentemente.
Sendo o aluno (cada um dos alunos) o fulcro da acção educativa, são os alunos que devem estar no centro das preocupações educativas.
     É pelos alunos do Externato de Penafirme e de todas as outras Escolas em Contrato de Associação, Simples ou de Patrocínio que aqui estamos, expressando a nossa indignação mas também a nossa esperança.
Lembramos as palavras de Jesus a caminho do Calvário “Não choreis por mim, chorai antes por vós mesmos e pelos vossos filhos…”

     É que a situação actual não é para menos. Leio-vos de Peter Seewald, jornalista alemão, um trecho da sua introdução à entrevista com Bento XVI.
     “Houve quem acusasse os cristãos de terem uma religião que não passa de um mundo ilusório. Mas não reconhecemos nós hoje outros mundos totalmente diferentes, esses sim verdadeiramente ilusórios, os mundos ilusórios dos mercados financeiros, dos meios de comunicação social, do luxo e da moda? Não temos nós de assistir penosamente ao afundamento iminente de um ilusório mundo moderno que está a perder os seus valores? Se não, veja-se um sistema bancário que destrói enormes patrimónios nacionais. Temos uma vida a alta velocidade que nos põe literalmente doentes. Há o universo da Internet, para o qual ainda não temos nenhuma resposta. Para onde vamos, na verdade? Podemos de facto fazer tudo o que conseguimos fazer?
     E, olhando para o futuro: como é que a próxima geração vai resolver os problemas que lhe deixamos em herança? Tê-la-emos preparado e tornado suficientemente apta? Será que possui um fundamento que lhe dê força e segurança para poder, também ela, ultrapassar tempos tumultuosos?

     A questão que se coloca é igualmente a seguinte: se a Cristandade no Ocidente perder a sua força estruturante da sociedade, quem ou o quê vai assumir o seu lugar? Uma “sociedade civil” que não é religiosa e que não tolera nenhuma referência a Deus na sua Constituição? Um ateísmo radical que luta de forma veemente contra os valores da cultura judaico-cristã?
     É de todos os tempos a pretensão de declarar Deus morto e de se virar para o supostamente mais palpável, ainda que sejam bezerros de ouro. A Bíblia está cheia dessas histórias. Têm mais a ver com as forças da tentação do que com uma fraca capacidade de atracção da fé. Para onde caminha então uma sociedade afastada de Deus, uma sociedade sem Deus? Não assistimos já recentemente, no século XX, a essa experiência no Ocidente e no Oriente? E às suas consequências terríveis: povos derrotados, chaminés nos campos de concentração, o Gulag assassino?”

     Nestes tempos tumultuosos, as famílias devem cuidar bem da educação dos seus filhos e prepará-los para futuros que se adivinham tão ou mais tumultuosos e difíceis. É às famílias que compete uma educação e o Estado só tem que com elas colaborar, não se tornando “Estado educador” de tão tristes memórias… Por isso mesmo, é altura de exigir a “liberdade de aprender e ensinar” a possibilidade de haver escolas, não formatadas, acessíveis a todos com Projectos Educativos humanizantes preparando para o que vai ser indispensável: simplicidade de vida, partilha de bens, vidas ao serviço do Bem Comum.

     Penso que do escutado hoje, algo ficou que vos permita, fazer silêncio, após o acender das velas, em atitude de reflexão ou oração.

A orientação será dos organizadores.

Muito obrigado pela vossa atenção.

O Director Pedagógico"
http://www.externato-penafirme.edu.pt/index.htm

quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

SOS . APELO À POPULAÇÃO

 SOS
APELO À POPULAÇÃO

O governo da república fez um decreto Lei que visa uma diminuição brutal do financiamento do ensino privado e cooperativo. Esta medida vai na prática fazer com que o Externato de Penafirme encerre, por puro estrangulamento financeiro.

Serão pessoas no desemprego, alunos inseridos noutros locais de ensino (que vão ficar entupidos) e uma referência do ensino nacional e regional que se extingue.

Tudo isto aqui, junto de nós... com as nossas crianças...na nossa terra.

Vai ficar calado?      Vai ficar em casa?

No dia 11 Dezembro (próximo sábado) às 16:30, no pavilhão do Externato,
vai haver uma reunião geral aberta a toda a população, seguida de vigília para que as televisões nacionais registem mais uma vez a nossa revolta.
Contamos consigo para que se junte a esta indignação. Traga uma vela e um copo para proteger a queda da cera.
 Fonte: Associação de pais do Externato de Penafirme

Ameaça de encerramento do Externato de Penafirme


CIRCULAR:
Reunião Geral de Pais, Alunos, Funcionários docentes e
não-docentes, Amigos e Outras Entidades do Meio (Juntas de
Freguesia, Câmara Municipal, Escolas do 1º Ciclo, Paróquia, etc.)

Ponto Único de Agenda:
Ameaça de encerramento do Externato de Penafirme.

Data: Sábado 11-Dezembro
Hora: 16:30
Local: Pavilhão do Externato

Nota: Pede-se a todos que tragam uma vela por pessoa com copo para protecção da queda da cera, para uma vigília no final e visibilidade das televisões 
Fonte Associação de Pais http://apeeepenafirme.wordpress.com

sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

Vodafone lança tablet de 249 euros

A Vodafone começa hoje a comercializar um novo tablet no mercado nacional. Trata-se de um modelo fabricado pela ZTE que se afirma como uma solução de baixo custo, tendo no preço um dos principais argumentos. Recorde-se que a empresa comercializava já o Galaxy Tab, da Samsung, que ronda os 600 euros.
O ZTE V9 custa 249,90 euros, ou menos 10 euros se adquirido online, e aposta também na plataforma Android. Embora o equipamento traga instalada a versão 2.1 do sistema operativo open source promovido pela Google, a Vodafone assegura a possibilidade de actualização para a versão 2.2.

Entre as características avançadas estão um ecrã LCD touch panel de sete polegadas, com resolução WVGA (800x480), uma câmara de 3 megapixéis e ligação à Internet através de Wi-Fi e 3G (download até 7,2 Mbps e upload até 1,4 Mbps).
O dispositivo conta com entrada para cartões microSD até 32GB e a bateria tem autonomia para sete horas de vídeo, afirma a Vodafone em comunicado.
A operadora destaca ainda funcionalidades como o cliente de email compatível com Gmail, Hotmail ou Microsoft Exchange, o A-GPS e o rádio FM.
O equipamento é comercializado com um tarifário recarregável, "sem qualquer tipo de compromisso", acrescenta a nota à imprensa, mas a empresa conta também com tarifários direccionados a este segmento, com mensalidades a partir de 14,99 euros.

Fonte: Sapo Noticias TeK  As notícias de tecnologia.

terça-feira, 30 de novembro de 2010

Abraço ao Externato de Penafirme

Mensagem enviada pela Direcção Pedagógica do Externato de Penafirme:

"Respondendo ao desafio lançado pelo pai de um aluno, a Associação de Pais e a Associação de Estudantes do Externato de Penafirme, com o apoio do Externato de Penafirme, promoveram esta manhã uma manifestação de indignação contra as medidas recentemente tomadas pelo Governo a respeito das Escolas não estatais. A legislação, que já foi alvo da reprovação do Presidente da República e da Conferência Episcopal Portuguesa, põe em perigo a subsistência das noventa e três escolas com contrato de associação.

À manifestação associaram-se a Câmara Municipal de Torres Vedras, a Associação de Estabelecimentos de Ensino Particular e Cooperativo, os meios de comunicação social e largas centenas de familiares, antigos alunos e população envolvente.

O gesto consistiu na formação das palavras EXTERNATO PENAFIRME 
pelos alunos, rodeados pelos pais e demais população, a que se seguiu o envolvimento de toda a escola por dois cordões humanos.

No final o director pedagógico, Padre Alfredo Cerca, dirigiu-se aos presentes, reafirmando que este protesto tem como objectivo repôr o respeito pelo bom serviço público que esta escola presta gratuitamente há mais de trinta e cinco anos."

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Email do Facebook ameaça segurança dos utilizadores

Depois das últimas notícias que coloquei aqui acerca do Facebook, já há resultados acerca da possibilidade do email do Facebook e dos problemas inerentes a uma coisa nova, mas que acredito que vai melhorar!

"O novo serviço de email do Facebook é um alvo apetecível para os cibercriminosos e deixa os utilizadores do sistema de mensagens da rede social mais vulneráveis a ataques informáticos, avisou a empresa de segurança Sophos.

O alerta foi divulgado hoje pela companhia, que analisou o novo serviço do Facebook que permite enviar emails, mensagens instantâneas e SMS - e que ainda não está disponível em Portugal.

De acordo com a Sophos, a conjugação de serviços oferecida pela nova ferramenta faz com esta se torne especialmente propícia não só para o envio de spam, mas também ao roubo de identidade online, fraude informática e criação de botnets.

A nova funcionalidade "aumenta a superfície de ataque no Facebook e torna as contas dos utilizadores do Facebook mais atractivas para os cibercriminosos", afirmou um dos especialistas da Sophos, explicando que as contas do Facebook passam a estar ligadas a muito mais gente, o que lhes confere muito mais potencial no lançamento de ataques. Passa também a ser possível enviar ficheiros em anexo, não sendo claro se será verificada a fiabilidade dos mesmos.

Os especialistas já tinham registado um aumento do envio de spam através de contas na rede social, atribuindo o fenómeno ao facto de os destinatários abrirem mais facilmente este tipo de mensagens porque pensam que são provenientes de contactos no serviço. Outra das preocupações manifestadas prende-se com o registo das comunicações que ficam guardadas no serviço, oferecendo um histórico das mensagens trocadas entre utilizadores que pode cair em mãos erradas.

Estas e outras questões levam os especialistas a pedir ao Facebook que implemente mecanismos de filtro mais eficazes para impedir que os cibercriminosos recorram à plataforma para disseminação de spam, esquemas fraudulentos e ataques de phishing.
in SAPO TEK

Em causa a promulgação de um novo decreto-lei do Governo Destino do Externato de Penafirme está agora nas mãos de Cavaco

…"O novo decreto-lei que regula os apoios do Estado para os estabelecimentos de ensino particular e cooperativo, que o Conselho de Ministros aprovou no passado dia 4, está a provocar uma autêntica onda de protestos em todo o país. O documento abre a possibilidade de renegociação dos contratos entre o Ministério da Educação e as escolas particulares Importa salientar que os contratos de associação englobam centenas de escolas privadas (cerca de 500) que, um pouco por todo o país, proporcionam um ensino gratuito aos alunos mais carenciados (mais de 80 mil). Está nesse grupo o Externato de Penafirme, onde o futuro dos seus 1.800 discentes do 5º ao 12º ano e dos 220 docentes e pessoal auxiliar é a partir de agora sombrio e incerto. O objectivo do Governo, segundo notícias veiculadas, é uniformizar os contratos e reduzir as verbas, dos actuais 114 mil euros anuais por turma para os 80 mil atribuídos às turmas das escolas privadas. “Verba essa que não chega sequer para pagar os vencimentos dos professores e do pessoal auxiliar”, garante o padre Cerca. Para além dos contratos virem a ser negociados ano a ano e não automaticamente, “o que faz com que seja quase impossível planificar em termos de projecto”, causando por isso natural instabilidade e incerteza no meio Entretanto, como forma de luta para que o Externato de Penafirme não venha a fechar as suas portas, está agendada para a próxima quarta-feira, dia 24, uma manifestação de apoio e solidariedade à causa. Apoio e solidariedade que aquele estabelecimento de ensino recebeu igualmente esta semana por parte de Paulo Bento, vereador do PSD de Torres Vedras, que vai levar o assunto à reunião de Câmara da próxima terça-feira, assim como da vereadora da Educação, Laura Rodrigues (PS), e do próprio presidente da edilidade, Carlos Miguel (PS)
“Essas escolas, cumprindo as exigências legais, dão testemunho de um trabalho sério que se inicia com o ano escolar e se realiza sem interrupções e com professores permanentes e, com o financiamento recebido do Estado, são sensivelmente mui...to menos onerosas do erário público que iguais escolas do ensino estatal”, defendem. A CEP diz que em causa estão “escolas que, na sua maioria, são pioneiras como promotoras eficazes do direito ao ensino em muitas zonas de Portugal desde há décadas e que continuam a realizar um serviço público qualificado, reconhecido no campo escolar pelos pais e comunidades locais”. O texto episcopal assinala que o apoio do Estado ao ensino particular e cooperativo “não deve ser entendido como supletivo do ensino público, mas como reconhecimento prático da liberdade de ensino e do direito dos pais a escolherem a educação que desejam para os seus filhos”.

"in BADALADAS"

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Chrome é a aplicação com mais falhas de segurança em 2010

Já usei o Chrome, e por ter sentido na "pele" essa falta de segurança, publico a seguir este trabalho retirado do Tek notícias do SAPO.

Chrome é a aplicação com mais falhas de segurança em 2010
O Chrome foi considerado a aplicação onde foram reportadas mais vulnerabilidades de alto risco para os utilizadores finais durante este ano. Ao browser da Google seguem-se o Safari, da Apple, e o Microsoft Office.
Os dados fazem parte da lista anual da empresa de segurança Bit9, denominada "Dirty Dozen", cujos resultados foram divulgados ontem.

No
ranking que reúne as aplicações com mais falhas reportadas durante 2010, o Chrome regista 76 vulnerabilidades graves, seguido do Safari, com 60. A suite de produtividade da Microsoft chega às 57 e o Acrobat e o Reader, da Adobe, contam com 54. O Firefox ocupa o último lugar do Top5, com 51 falhas reportadas.

O facto de o Chrome ser o primeiro da lista não significa, no entanto, que este seja, necessariamente, menos seguro que as restantes aplicações, faz notar o director tecnológico da Bit9, Harry Sverdlove, citado pela CNet.

O navegador da Google é mais recente que os seus concorrentes e está a passar por um período de grandes mudanças, não significa que seja uma solução "de risco", acrescentou.

Entre os "Dirty Dozen" há ainda outros
browsers, o Internet Explorer (32 falhas) e o navegador da Opera (6).
Outros das aplicações incluídas na lista são o kit de desenvolvimento para Java da Sun (Sun Java Development Kit, 36 falhas), o Shockwave Player, da Adobe (com 35), o Real Player, da RealNetworks (14), o Apple Webkit (9), o Adobe Flash Player (8) e o QuickTime, da Apple (6).
SAPO TEK Notícias
Mas tal como no texto acima afirma, não quer dizer que seja menos seguro que os outros, e posso afirmar que é o meu segundo browser, e que continuo a utiliza-lo com alguma frequência.
 

domingo, 14 de novembro de 2010

Facebook prepara serviço de email?


Um serviço de email baseado na Web - como é o Gmail - deverá ser a próxima aposta do Facebook, a revelar na próxima segunda-feira. O rumor é avançado pelo blog especializado TechCrunch, que já em Fevereiro tinha levantado o véu sobre a possibilidade.
De acordo com a mesma fonte, o designado Project Titan - mas também referido interna e não oficialmente como "Gmail Killer" - vai permitir a criação de endereços de email @facebook.com para os membros da rede social.
A novidade deverá ser apresentada durante um evento especial do Facebook, agendado para a próxima segunda-feira, antecipa o blog, com base em informações de "fontes", que não identifica.
Outro dos indicadores que ajudam a sustentar a "tese" é o facto de os convites para o evento referirem que serão anunciadas novidades relacionadas com os serviços de troca de mensagens ("inbox") do Facebook.
As recentes notícias sobre divergências entre a rede social e a Google, tendo os serviços deixado de trocar informações relativas aos contactos dos utilizadores nos serviços das duas empresas para a sugestão de "amigos" a adicionar é outro dos argumentos invocados. 
Sapo Tek http://bit.ly/cR7qr9

terça-feira, 12 de outubro de 2010

Inaugurado o monumento do Cristo Redentor

Inaugurado o monumento do Cristo Redentor - A 12 de Outubro de 1931




Símbolo da fé e da simpatia do povo carioca, o Cristo Redentor é o ícone maior do Rio de Janeiro. A 710 

metros de altura, colocado no Morro do Corcovado, a estátua, um monumento religioso que se tornou 

também um símbolo turístico, abraça a Cidade Maravilhosa.

A ideia de colocar um monumento religioso no morro, baptizado pelos portugueses de Pináculo da Tentação, surgiu em 1859. O Padre Pedro Maria Boss chegou ao Rio, ficou maravilhado com a vista a partir daquele ponto e pediu à Princesa Isabel para que erguesse ali uma estátua.
O pedido não foi aceite e a chegada da República – e a separação da Igreja do Estado – empurraram o nascimento da estátua por vários anos.
Em 1921, a um ano da comemoração do centenário da independência brasileira, a ideia voltou a surgir.
A Igreja queria reforçar a presença do catolicismo no país e a construção de um monumento de grandes 
dimensões parecia uma boa forma de o fazer.

A ideia inicial passa, contudo, por instalar a estátua no Pão de Açúcar. Havia duas alternativas, o Morro de Santo António e o Corcovado, que acabaria por vencer, sobretudo pela sua altitude.
Heitor da Silva Costa desenhou a estátua, criada pelo escultor francês Paul Landowski. A 4 de Abril de 1922 seria lançada a primeira pedra do monumento, mas as obras só arrancariam quatro anos depois. Os atrasos continuaram: a campanha para recolher contribuições financeiras dos católicos brasileiros não estava a dar os resultados esperados e o modelo inicial do monumento - com 38 metros de altura e mais de mil toneladas de cimento armado revisto por pedra-sabão, capaz de resistir a grandes variações de temperaturas) - teve que ser melhorado.
A 12 de Outubro de 1931, era, finalmente, inaugurado o Cristo Redentor. O cardeal Dom Sebastião Leme 
manifestou um desejo: “[que] esta sagrada imagem seja o símbolo do Vosso domínio, do Vosso amparo, da Vossa predilecção, da Vossa bênção que paira sobre o Brasil e sobre os brasileiros (...)”.

No dia 7 de Julho de 2007, numa cerimónia em Portugal, o Cristo Redentor foi incluído no grupo das 
sete novas maravilhas do mundo, no âmbito de um concurso pela fundação suíça New Seven Wonders. O monumento é a inspiração do Cristo Rei, em Almada, inaugurado em 1959.



Fonte: 
http://mediaserver.rr.pt/rr/others/608852996dfb.pdf (Jornal Online - Rádio Renascença) 



terça-feira, 5 de outubro de 2010

Portugal país soberano - Tratado de Zamora

Hoje comemora-se o centenário da república, mas quem se lembra que foi neste dia, à 867 anos, que Portugal se tornou no País soberano? Pois é, desde o Tratado de Zamora que somos um país, vamos dar um pouco mais de importância a esta data!
O Tratado de Zamora foi o resultado da conferência de paz entre Afonso Henriques e o seu primo, rei Afonso VII de Castela e Leão, a 5 de Outubro de 1143, marcando geralmente a data da Independência de Portugal e o início da dinastia Afonsina. Após uma vitória em Ourique, em 1139, D. Afonso Henriques consolidou a sua posição para formar um novo Reino, com o apoio do Arcebispo de Braga.
Foi neste dia, 5 de Outubro de 1143, que D. Afonso Henriques se tornou no primeiro Rei de Portugal, ou seja, D. Afonso I de Portugal .


http://Estevao.STIFORPPT.com

sábado, 25 de setembro de 2010

Hidratantes Hipoalergénicos

Com o habitual uso por parte das mulheres e cada vez mais frequente pelos homens, os cremes para o corpo, pés e mãos, têm de ser hoje em dia cada vez mais investigados e testados para dar aos clientes uma boa garantia de segurança.
Na minha passagem por uma farmácia, retirei um folheto que explica algumas diferenças entre os cremes:

- Qual a diferença entre cremes hidratantes hipoalergénicos e dermatologicamente testados?

- Existem cremes no mercado que são apenas dermatologicamente testados.

.Os produtos clinicamente/dermatologicamente testados são produtos que foram submetidos a um Teste de irritação primária, que é um teste em que se coloca uma quantidade excessiva de creme numa pequena zona limitada que posteriormente é coberta durante 48 horas. Até 8 dias após a colocação do creme verifica-se o aparecimento ou não de irritações cutâneas. Este teste é realizado entre 8 a 12 voluntários.

Os produtos hipoalergénicos são submetidos a dois tipos de estudos clínicos: Teste de Irritação primário e HRIPT (Human Repeated Insult Patch Test). O teste HRIPT é um teste em que se coloca uma quantidade excessiva de creme numa pequena zona limitada que posteriormente é coberta durante 6 a 8 semanas.
Após esse período de tempo, verifica-se o aparecimento ou não de irritações cutâneas, não podendo existir nenhuma reacção/irritação na pele para que o produto possa ser considerado hipoalergénico.
Este teste é realizado entre 50 a 100 voluntários humanos.

Agora após esta indicação, já pode escolher o seu creme!

António

Ternura dos quarenta - Paco Bandeira

Composição: Paco Bandeira
 
Quando penso o que passei
Fronteiras de solidão
Tinha prá dar e não dei
Olhei para mim e pensei
Não tenho nada na mão
Tive o tempo e não senti
Tive amores e não amei
Os amigos que perdi
E as loucuras que vivi
São tantas que já não sei

[refrão]

Quem eu era, quem sou eu e quem pareço
Se alguém hoje me espera, com certeza que mereço
Mereço ainda ,amor a tua presença
Para enfrentar a vida, com a ternura dos quarenta
Foram tantas as idades
Da vida que atrás deixei
Não quero sentir saudades
Vou em outras amizades
Amar o que não amei
Os copos que não bebi
Os discos que não toquei
Os poemas que não li
Os filmes que nunca vi
As canções que não cantei

[refrão]

Meus amigos, importante é o sorriso
Para seguir viagem
Com a coragem, que é preciso
Não adianta ,deitar contas a vida
A ternura dos quarenta
Não tem conta, nem medida

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

Josefa, a bombeira

Estava a ler meus e-mails atrasados e achei que este deveria publicar no meu blogue.
Assim me foi enviado por uma colega e amiga:

Josefa, a bombeira

"Josefa, 21 anos, a viver com a mãe. Estudante de Engenharia Biomédica, trabalhadora de supermercado em part-time e bombeira voluntária. Acumulava trabalhos e não cargos - e essa pode ser uma primeira explicação para a não conhecermos. Afinal, uma jovem daquelas que frequentamos nas revistas de consultório, arranja forma de chamar os holofotes. Se é futebolista, pinta o cabelo de cores impossíveis; se é cantora, mostra o futebolista com quem namora; e se quer ser mesmo importante, é mandatária de juventude.
Não entra é na cabeça de uma jovem dispersar-se em ninharias acumuladas: um curso no Porto, caixeirinha em Santa Maria da Feira e bombeira de Verão.
Daí não a conhecermos, à Josefa. Chegava-lhe, talvez, que um colega mais experiente dissesse dela: "Ela era das poucas pessoas com que um gajo sabia que podia contar nas piores alturas."
Enfim, 15 minutos de fama só se ocorresse um azar... Aconteceu: Josefa morreu em Monte Mêda, Gondomar, cercada das chamas dos outros que foi apagar de graça. A morte de uma jovem é sempre uma coisa tão enorme para os seus que, evidentemente, nem trato aqui. Interessa-me, na Josefa, relevar o que ela nos disse: que há miúdos de 21 anos que são estudantes e trabalhadores e bombeiros, sem nós sabermos.
Como é possível, nos dias comuns e não de tragédia, não ouvirmos falar das "Josefas que são o sal da nossa terra?"
 
Por FERREIRA FERNANDES, Diário de Notícias

 Divulgue............ ela merece os 15m de glória…
 Vamos dar-lhe um minuto de atenção.
 E honrar a sua memória, que o seu exemplo seja seguido por muitos !!!

 António