terça-feira, 7 de agosto de 2007

REIKI PARA CRIANÇAS

Reiki é uma terapia de energia que tem por objetivo despertar o poder dentro de cada um de nós através da passagem da energia vital pelas nossas mãos.


Rei significa Universal ,e Ki a energia vital individual que existe em todos nós. O Reiki é a junção destas duas energias que, juntas, abrem os canais de condução do corpo. A transmissão de energia Reiki é feita através das mãos dos reikianos para corpo do receptor.

O Reiki é um método científico de recomposição energética reconhecido como terapia alternativa pela OMS - Organização Mundial de Saúde, que só pode ser ministrado por um especialista da área.

Simples e natural, o Reiki auxilia as crianças a aumentar as suas capacidades de memória, concentração, criatividade e aprendizagem . Esta técnica ajuda ainda no desenvolvimento e fortalece as defesas do organismo.

Importante lembrar que esta técnica não substitui a medicina convencional e vice-versa . O Reiki é um complemento para melhorar a qualidade de vida.

Sintonize o seu filho(a) neste maravilhoso mundo do Reiki !!

Ajudém a divulgaçao. NAMASTE
www.sintonizacaoreiki.org

quarta-feira, 1 de agosto de 2007

Verão - Protege-te do Sol


Estás ansioso(a) por ficar bronzeado(a) este Verão e ter um aspecto atraente na praia? Antes de te deitares ao sol, lembra-te que apesar de um bronzeado te oferecer um aspecto "saudável", pode ser prejudicial à saúde. A exposição prolongada ao sol pode provocar cancro de pele.

CONSELHOS PARA TE PROTEGER DO SOL
  • Os protectores solares oferecem alguma protecção contra os perigosos raios ultravioletas. quanto mais elevado for o factor de protecção solar (SPF), maior é a protecção contra os raios UVB (ultra violetas), que causam queimaduras solares. Quando comprares um protector solar, escolhe um que tenha um SPF 15 ou superior, e que também proteja contra os raios UVA (ultra violetas), responsáveis por danos a longo prazo que podem aumentar o risco de cancro da pele. Nenhum produto consegue bloquear totalmente os raios nocivos do sol, por muita protecção que ofereça. Estão a ser planeadas mudanças à rotulagem dos protectores solares na UE, para tomar mais fácil a escolha dos produtos mais seguros.
  • Bebe muita água.
  • Fica à sombra entre as 11h00 e as 15h00 (16h00), quando o sol está mais forte.
  • O protector solar é só uma das formas de te protegeres, além disso podes usar vestuário leve, chapéu e óculos de sol.
  • Tem especial cuidado se tiveres sardas ou sinais, antecedentes familiares de cancro da pele, ou se tiveres tendência para sofrer de queimaduras solares.
  • Os solários não são os mais seguros do que a exposição directa ao sol. De facto, a Irlanda proibiu a sua utilização por menores de 18 anos porque o risco de melanoma - o risco mais perigoso de cancro de pele - é mais elevado nos adolescentes do que nos adultos.

SABIAS QUE...
Um caso de queimadura solar grave
antes dos 15 anos pode
duplicar o risco de cancro da pele.

Esquece as imagens de modelos
bronzeados que aparecem nas revistas: demasiado sol pode
prejudicar a tua aparência,
provocando rugas, manchas e outros sinais de
envelhecimento precoce.

A radiação UV consegue passar
através das nuvens menos densas,
por isso não te esqueças do
protector solar mesmo nos dias
nublados de Verão.




Para mais informações: http://www.anf.pt
http://www.deco.proteste.pt
http://www.canalkids.com.br/saude/habitos/sol.htm

In Agenda Europa 2007/2008
página 50 e 51

sexta-feira, 20 de abril de 2007

ANO POLAR INTERNACIONAL 2007-08


As regiões polares são muitíssimo importantes no quadro das alterações climáticas e ambientais, pois funcionam como sistemas de refrigeração da Terra, em particular através das trocas de calor ao nível dos oceanos e atmosfera, que regulam o clima do nosso planeta.

Tendo em conta a importância do conhecimento das regiões polares, o Conselho Internacional para a Ciência (ICSU) declarou o período de 1 de Março de 2007 a 1 de Março de 2009, como Ano Polar Internacional (API).
São já mais de 40 as organizações governamentais e não-governamentais que apoiam ou subscrevem o API, sendo que a iniciativa conta com 32 comités nacionais ou pontos de contacto nacionais, estabelecidos até ao momento.
Considerando este quadro global, em 2004 um grupo que inclui investigadores de universidades portuguesas que desenvolvem actividade científica regularmente nas regiões polares, e representantes de empresas que têm contribuído para a divulgação do património científico-cultural polar, juntou-se para promover a adesão de Portugal às iniciativas do Ano Polar Internacional 2007-08. O primeiro passo que está a ser dado, é delinear a organização de um comité português para o API.
Efectivamente, Portugal pode, e deve, contribuir de modo mais significativo para a melhoria do conhecimento das regiões polares, participando activamente no estudo das alterações globais e das suas consequências nas sociedades humanas e na biodiversidade. Essa é uma responsabilidade de todos. Além da componente científica, é objectivo deste grupo de trabalho dar a conhecer ao público os problemas das regiões polares, bem como revelar as particularidades que tornam aquelas regiões do Planeta tão especiais e tão importante para o nosso futuro comum.
São objectivos gerais do API para Portugal:
- Desenvolver a investigação portuguesa nas regiões polares
- Estreitar e reforçar laços na colaboração científica de Portugal com outros países com programas de investigação nas regiões polares
- A assinatura do Tratado da Antárctida
- Realçar a importância das regiões polares e do seu estudo junto dos políticos, media, público em geral e no ensino (primário, básico, secundário e superior)
- Criação de um Portal Polar Português na Internet

Brevemente serão adicionadas nesta página novas informações acerca do Ano Polar Internacional - Portugal

sexta-feira, 23 de fevereiro de 2007

Baden-Powell - O escuteiro que nunca quis ser herói


Criou o escutismo há 100 anos, depois de uma carreira militar que o levou à África do Sul, ao Afeganistão e aos Balcãs. O respeito pela natureza e pelos outros são duas das marcas do movimento. Baden-Powell nasceu há 150 anos.

Quando fugia dos jogos de críquete para explorar o bosque que rodeava a conservadora Charterhouse School, Baden-Powell estava certamente longe de imaginar que seria um militar de sucesso ou que viria a fundar o escutismo, o maior movimento de juventude do mundo, que hoje tem 28 milhões de membros espalhados por mais de 200 países. O que queria ele quando era rapaz? O mesmo que queria aos 83 anos, antes de morrer: explorar a natureza, satisfazer a sua insaciável curiosidade, pintar, escrever, aprender para poder ensinar.
Robert Sthephenson Smyth Baden-Powell (B.P.), que mantém o título de Escuteiro-Chefe mundial, nasceu há 150 anos numa família privilegiada e teve uma educação rígida, mas rica. Nunca foi convencional, nem em criança nem como oficial do exército britânico no Ruanda ou no Afeganistão. Na escola, onde recebeu a alcunha de Guts (coragem) por não recusar desafios à sua destreza física, preferia o teatro e a mímica ao futebol.

As disciplinas de ciências e matemática eram facilmente trocadas pelo piano, o violino ou os cavalos. Este péssimo cozinheiro que nunca foi bom aluno e se divertia a seguir rastos de animais ou a fazer fogueiras sem que o fumo revelasse aos seus professores que estava uma vez mais escondido entre as árvores, acabou por não concluir, como seria de esperar, a sua educação tipicamente vitoriana.

Contrariando a tradição familiar, B.P. não entrou para a Universidade de Oxford, onde o pai deu aulas de matemática. Médico, teólogo, filósofo e astrónomo, o professor Baden-Powell, que morreu quando B.P. tinha três anos, recebia em casa alguns dos mais importantes físicos e matemáticos da época. Mais tarde, em casa do avô materno, um almirante da marinha, continuou a conviver com diversos intelectuais, como George Eliot, pseudónimo da escritora Mary Ann Evans, ou o historiador Thomas Carlyle. A todos fazia perguntas.
Sem receio de criticar altas patentes - rejeitava os abusos de poder e denunciava os privilégios coloniais - e procurando conhecer as culturas locais, Baden-Powell fugia sempre que podia às formalidades do império britânico. Gostava de se misturar com as pessoas nas ruas e sentava-se muitas vezes a desenhar cenas da vida quotidiana nos territórios em que prestava serviço militar (Gana, Ruanda, Balcãs, Malta, Itália e muitos outros).


Foi na África do Sul, na guerra contra os Boers (1899-1902) - descendentes de franceses e holandeses que queriam manter independentes da coroa as repúblicas do Transvaal e do Estado Livre de Orange -, que B.P. viria a transformar-se num herói nacional para os britânicos, ao defender durante 217 dias a cidade estratégica de Mafeking.


Para resistir ao cerco dos independentistas, criou um corpo de cadetes formado por 18 rapazes que tinham por missão passar mensagens, distribuir o correio e manter activos alguns postos de vigia. B.P. ensinou-lhes algumas técnicas dos batedores do exército ("scout" significa, para além de escuteiro, batedor) e eles mostraram-lhe que um grupo de jovens bem treinados pode fazer a diferença.



O primeiro acampamento

Quando regressou a Inglaterra, descobriu que havia uma espécie de culto à sua volta e rejeitou-o de imediato. Considerava que Mafeking não tinha sido uma guerra que merecesse tanta publicidade (os bombardeamentos paravam ao domingo porque os dois lados eram cristãos e B.P. trocava cartas com frequência com o comandante inimigo) e nunca quis ser visto como um herói. 

Mas a notoriedade ajudou-o a reunir apoiantes para a criação do Escutismo, em 1907, que começou por ser a resposta de B.P. aos graves problemas sociais - desemprego e subnutrição empurravam as crianças das classes operárias para violentos confrontos nas ruas - que Inglaterra enfrentava.

No primeiro acampamento na Ilha de Brownsea, perto de Londres, juntou 22 rapazes (nessa altura o escutismo era apenas para eles, hoje há também guias e a maioria das associações de escuteiros é mista) de várias classes sociais a quem ensinou muitas das técnicas que usara com o corpo de cadetes de Mafeking.


A partir desta experiência, e recorrendo também a pedagogos, B.P. criou um método que privilegia o contacto com a natureza, o desenvolvimento individual, a ajuda aos outros e a educação pelo jogo. "O treino de tipo militar destrói a individualidade e um dos nossos principais objectivos é desenvolver o carácter individual", escreveu no Escutismo para Rapazes (1908), a obra que lança as bases do movimento. "A nossa finalidade é fazer dos escuteiros amantes da natureza e do ar livre e não soldados de imitação."


Da sua educação rigorosa e da experiência militar, B.P. levou para o escutismo a necessidade de regras, a capacidade de observação, os conhecimentos de orientação e topografia e o desejo de educar para a paz: "A paz não pode ser garantida unicamente por interesses comerciais, alianças militares, desarmamento geral ou tratados recíprocos, a menos que o espírito da paz esteja presente na mente e na vontade de todos os povos. Isto é uma questão de educação."


Os cânticos e danças zulus - B.P. acabou por transformar em amigos alguns dos chefes Zulu que perseguiu em África - serviram-lhe de inspiração para muitos dos rituais que hoje existem no escutismo. Eles chamavam-lhe "lobo que nunca dorme" por estar sempre alerta. As iniciais do seu nome são, aliás, as do lema do próprio movimento escutista: Be Prepared (sempre pronto).


Depois da publicação do Escutismo para Rapazes, o movimento espalhou-se rapidamente. Até ao fim da vida, B.P. dedicou-se à sua divulgação, viajando pelo mundo. No Jamboree (encontro mundial) que este ano festeja o centenário na ilha de Brownsea, esperam-se 50 mil escuteiros.


Baden-Powell morreu em 1941 e recusou ser sepultado na Abadia de Westminster, como pretendia a coroa britânica. Preferiu a pequena localidade de Nyeri, no Quénia. Na lápide que marca a sua campa lê-se apenas "Robert Baden-Powell, Escuteiro-Chefe mundial". Por baixo foi desenhado um sinal de pista - que ainda hoje se usa - que significa "fui para casa".


No exército por acaso
Recusado por Oxford - foi Lewis Carroll, o autor de Alice, quem o aconselhou a deixar de pensar numa vida académica -, B.P. optou pelo exército ao ver um anúncio de jornal. Pouco tempo depois estava a caminho da Índia, e daí para o Afeganistão. Rapidamente promovido na escala militar (aos 26 anos era capitão), B.P. criou com África uma relação muito especial.
Autor de 30 livros e desenhador compulsivo, B.P. deixou aos seus escuteiros e às gerações que se seguiram, uma última mensagem para ser revelada depois da sua morte. Nela escreveu: "O melhor meio para alcançar a felicidade é contribuir para a felicidade dos outros."
Muitos acreditavam que o seu desaparecimento e a Segunda Guerra Mundial ditariam o fim do escutismo Enganaram-se.

Texto: http://jornal.publico.clix.pt/default.asp?dt=20070222 (Público 22 Fevereiro de 2007)


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quinta-feira, 15 de fevereiro de 2007

Centro de Cultura e Desporto de Bombardeira - Vai lá estar




O Centro de Cultura e Desporto de Bombardeira,
vai participar este ano de 2007 no desfile nocturno do Carnaval de Torres Vedras,
com um grupo organizado, de cerca de vinte pessoas, todos com o mesmo tema...
Os Strumfs...lembram-se deste boneco engraçado?
...pois bem podem recorda-lo no próximo sábado dia 17 á noite em Torres Vedras, eu vou lá estar todo de azul...
Depois haverá mais pormenores e fotos próprias...até lá divirtam-se muitooooooo

quarta-feira, 14 de fevereiro de 2007

Obra

Manhã

Fresca manhã da vida, recomeço
Doutros orvalhos onde o sol se molha.
Nova canção de amor e novo preço
Do ridente triunfo que nos olha.

Larga e límpida luz donde se vê
Tudo o que não dormiu e germinou;
Tudo o que até de noite luta e crê
Na força eterna que o semeou.

Um aceno de paz em cada flor;
Um convite de guerra em cada espinho;
E os louros do perfeito vencedor
À espera de quem passa no caminho.

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Miguel Torga - Centenário do Nascimento


1907: Nasce Adolfo Correia da Rocha em S. Martinho de Anta (distrito de Vila Real). - 1920: Emigra para o Brasil. -1925: Regressa do Brasil. - 1927: Fundação da "Presença" em que colabora desde o começo. - 1928: Ingressa na Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra; Ansiedade, primeiro livro, poesia. - 1930: Deixa a "Presença". - 1931: Pão Ázimo, primeiro livro em prosa. - 1933: Formatura em Medicina. - 1934: A Terceira Voz, prosa; passa a usar o pseudónimo Miguel Torga. - 1936: O outro livro de Job, poesia. -1937: A Criação do Mundo - Os dois primeiros dias. -1939: Abertura do consultório médico, em Coimbra. - 1940: Os Bichos. -1941: Primeiro volume do Diário; Contos da Montanha, que será reeditado no Rio de Janeiro; Terra firme, Mar, primeira obra de teatro. - 1944: Novos Contos da Montanha; Libertação (poesia). - 1945: Vindima, o primeiro romance. - 1947: Sinfonia (teatro). - 1950: Cântico do Homem (poesia); Portugal. - 1954: Penas do Purgatório (poesia) -1958: Orfeu Rebelde, poesia. - 1965: Poemas Ibéricos. - 1981: Último volume de A Criação do Mundo. - 1993: Último volume do Diário (XVI).